O Conservatório de Música da JOBRA (CMJ), com sede no edifício do Centro Cultural da Branca, em Albergaria-a-Velha, vai abrir seis Cursos Profissionais nas áreas da Música, Teatro e Dança, no ano lectivo de 2008/9, homologados pela Direcção Regional de Educação do Centro.
"Pretendemos colmatar uma lacuna verificada na região Centro do país, com a abertura destes Cursos Profissionais tendo em vista o ensino artístico, e com a possibilidade de encaminhar os alunos para o Ensino Superior de Aveiro, Porto e Viseu", explicou Filipe Vieira, director pedagógico do CMJ.
Os alunos que frequentarem os cursos profissionais do CMJ podem ainda integrar quadros profissionais de Orquestras, Grupos de Câmara, Bandas Sinfónicas, Companhias de Teatro, Companhias de Dança, e ainda empresas de Luz e Som da região.
O CMJ considera ainda que a componente artística, na sociedade moderna, tem vindo a revelar-se como uma verdadeira saída profissional para os jovens: "Pretendemos com estes cursos profissionais ir ao encontro dos interesses dos alunos e às necessidades do tecido empresarial, numa perspectiva de ensino interdisciplinar com uma forte componente formativa para o aluno na sua preparação global", acrescentou.
Assim sendo, após ter constatado a falta de oferta ao nível de cursos profissionais, na área das artes da região Centro do país, o CMJ decidiu abrir os seis cursos profissionais nas áreas da Música, Teatro e Dança. Na área da Música estão abertos quatro cursos: Instrumentista de Cordas e Teclas; Instrumentista de Sopro e Percussão; Instrumento Básico (Nível 2) e Técnico de Produção e Tecnologias da Música. Na área do Teatro está aberto o curso de Artes do Espectáculo - Interpretação. E na área da Dança, o curso de Intérprete de Dança Contemporânea. Dentro da área da Música, destaque para o curso Técnico de Produção e Tecnologias da Música, uma vez que no distrito de Aveiro existe uma forte tradição em formações de grupos musicais, Pop-Rock e Popular Portuguesa e, alguns desses grupos antecederam a empresas de produção e tecnologias ligadas à música.
"O CMJ constatou que existe uma grande falta de formação, visto que estas empresas nasceram de uma forma autodidacta, não só ao nível da linguagem técnica mas, também, ao nível de postura da sua situação sócio-profissional e cultural", realçou Filipe Vieira.
Segundo o processo Bolonha, e a uniformização do Ensino Superior no espaço europeu, "a transversalidade, multiculturalidade e transdisciplinaridade nas Artes é o caminho a seguir na preparação do individuo, e o qual terá de começar muito antes da sua chegada ao Ensino Superior", sublinhou. "Assim sendo, é esta a visão com que pretendemos projectar o Ensino Artístico nesta Instituição, por isso achamos de máxima importância a abertura dos cursos nas diferentes áreas artísticas, onde os nossos alunos estarão inseridos num mundo artístico globalizante e de forte intercâmbio, porque achamos que um profissional das artes só pode ser completo se explorar a transcendência da sua arte através das outras artes", rematou Filipe Vieira.
Para mais informações contacte o CMJ através do telefone: 234 541 300.
Reportagem de: Sandra Pinho (Litoral Centro)
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