NUNCA NOS ABANDONOU
A Associação do Porto apoia a recandidatura dos órgãos sociais da Federação, segundo adianta, ao Norte Desportivo, o presidente João Mota, em vésperas de receber a Selecção Masculina em tempo de comemoração do 75.º aniversário.
A Associação de Andebol do Porto (AAP) apoia a candidatura da Direcção da Federação, cuja lista será liderada por Henrique Torrinha, actual vice-presidente. A garantia e a justificação da decisão é dada, ao ND, pelo presidente da AAP, João Mota: “A Associação foi confrontada, como toda a gente, com uma renúncia do actual presidente e recandidatura dos actuais membros a novas eleições. Haverá uma substituição do líder, que entendeu ter chegado ao fim de um percurso, que foi muito rico e de grande dedicação. Desde que tomamos posse, recebemos um grande apoio da Federação, que nunca nos abandonou e nos tem ajudado e empurrado para que possamos fazer o melhor possível. Se a Federação não nos ajudasse, seria difícil. Não nega nenhum pedido, tem-nos incentivado financeiramente e através de outros meios e não poderíamos virar as costas a essa instituição”.
A colaboração próxima com a entidade federativa permitiu também à associação portuense integrar um encontro oficial da Selecção feminina e um jogo treino da equipa nacional masculina nas comemorações dos 75 anos que decorrem até ao próximo dia 29 de Junho e que têm neste fim-de-semana um dos seus pontos altos. Além do Clinic Internacional que arrancou ontem, a Selecção Masculina (não é comum jogar no Porto) defronta hoje, às 17h00, no Pavilhão do Águas Santas, a congénere da Suíça: “Considerámos que a associação, que atinge os seus 75 anos de existência, merecia comemorações à altura da sua dignidade, até porque é fundadora número 1 da Federação. Além dos vários eventos pensados, queríamos fazer regressar ao Porto um grande jogo internacional. Apenas foi possível com a Selecção feminina, pois a Federação explicou-nos que o apuramento da equipa masculina para o Mundial já está encaminhado”. O facto de o encontro ter lugar na Maia explica-se com a falta de espaço no centro da invicta: “O Porto não tem um pavilhão para um jogo desta importância. O local seria o Rosa Mota, mas está em obras. Contamos com o apoio da Maia, pois para o feminino a Câmara de Gaia já dera conta do seu interesse em receber o jogo”. Para João Mota, a falta de “pavilhões” na «Invicta» “é mau e prejudicial”, mesmo existindo outros espaços nos concelhos limítrofes: “Nota-se que os clubes no Porto sentem muitas dificuldades, pois são muitos para os mesmos espaços e acabam por reduzir o número de escalões e atletas”. Um dos objectivos da Direcção portuense “é atingir rapidamente os três ou quatro mil praticantes – são já perto de três mil, neste momento”, levando “a modalidade a concelhos onde o andebol ainda não tem expressão, nomeadamente Baião, Marco de Canavezes, Penafiel, Paredes e Castelo de Paiva – este último pertencente a Aveiro, mas geograficamente mais perto do Porto”: “Estamos a promover a modalidade, juntamente com as câmaras, distribuindo kits nas escolas e sensibilizando os próprios professores”.
Fonte: Norte Desportivo
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