Depois de dois desaires por um golo face à Áustria (33-34 e 29-30), Portugal seguiu para a República Checa onde, disputou outros dois jogos particulares frente á formação “B” da Republica Checa, obtendo um empate (30-30) e uma vitória (31-27). 
Na manhã de sábado em Karvina, a selecção das “quinas” empatou a 30 golos, num jogo em que o seleccionador Mats Olsson aproveitou para iniciar o jogo dando oportunidade de integração aos atletas mais novos, casos de Gilberto Duarte, Wilson Dayves e João Ferraz, mas os primeiros trinta minutos não correram da melhor maneira a Portugal, que terminou a perder por cinco golos (11-16). Para a segunda parte, com a integração dos mais velhos a selecção das “quinas” inverteu o rumo dos acontecimentos, encetando uma excelente recuperação que não deu para dar a volta ao resultado, mas evitou uma nova derrota.
PORTUGAL: Hugo Laurentino e João Ferreirinho (GR), Fábio Magalhães (7), Bosko Bjelanovic (1), Carlos Carneiro, João Ferraz (3), Claudio Pedroso (4), João Lopes, Wilson Davyes (4), Tiago Pereira, Gilberto Duarte (2), Nelson Pina (1), Tiago Rocha (1), João Antunes (2), José Costa (1), David Tavares (1) e Ricardo Moreira (3).
No dia seguinte, na tarde de domingo em Hranice, os pupilos de Mats Olsson defrontaram novamente a República Checa “B”, e ao contrário do sucedido na véspera, dominaram o jogo desde o inicio, não sendo de estranhar por isso a vantagem de 6 golos (17-11) com que terminaram a primeira parte. Na segunda parte apesar da reacção natural e esperada da jovem formação checa, Portugal manteve sempre o controlo no marcador, nunca permitindo aos checos por em causa a vitória, apesar de terem jogado várias vezes em situação de inferioridade numérica.
PORTUGAL – Hugo Laurentino e João Ferreirinho; Gilberto Duarte (2), Nélson Pina, João Lopes, Tiago Pereira, João Ferraz, Bosko Bjelanovic (3), Cláudio Pedroso (5), João Antunes, David Tavares (1), Tiago Rocha (6), José Costa (2), Wilson Davyes (1), Fábio Magalhães (4), Ricardo Moreira (2) e Carlos Carneiro (5).
Fábio Magalhães, com sete golos, foi o jogador em maior destaque na formação lusa no primeiro confronto com os checos, tendo Tiago Rocha (6 golos) e Cláudio Pedroso (5 golos) o destaque no segundo confronto.
No final do jogo, em declarações prestadas ao site da FPA, o seleccionador Mats Olsson fez o balanço do que foi mais este período de trabalho, com jogos frente à Espanha, Áustria e República Checa. ‘Terminámos um ciclo de trabalho que integrou vários estágios de preparação, que serviram de teste para o futuro. Temos trabalhado muito, tendo em vista aumentar variedade de jogo, integrando novos jogadores na equipa. Queremos ter o grupo bem preparado para ‘os jogos de verdade’, contra a Ucrânia, Polónia e Eslovénia’, referiu o seleccionador nacional.
‘Estamos satisfeitos com o trabalho feito. O grupo respondeu bem, em termos de treino, em termos de jogo e mostrou evolução frente a adversários cotados como a Espanha, Áustria e República Checa. Tudo correu como o planeado. Demos tempo de jogo a todos os jogadores, tanto nono ataque como na defesa, Os objectivos deste estágio foram cumpridos a cem por cento’, reforçou ainda Mats Olsson.
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