Andebol Internacional – Assembleia Geral da GCH prepara novidades para apresentar no FCH

 Na passada segunda-feira, dia 4 Outubro 2010, o Grupo Andebol Clube (GCH) realizou-se a 15 ª Assembleia Geral, em Palma de Mallorca, que teve como convidados de honra, Peter Vargo e Uli Markeking Gutweniger como representantes da EHF e Kay-Sven Haehn (Leipzig) e Cassoe Peter (Viborg) como representante do andebol feminino.

Na primeira parte da reunião da Assembleia do GCH, o Presidente da mesma informou a todos os representantes de clubes as novidades recebidas no último Congresso da EHF. De particular interesse foi a transmissão, dos resultados da primeira reunião entre o presidente da FCH (Forum Clube de Andebol) Tomaz Jersic, e o Presidente do GCH, Joan Marín, com presidente da IHF, Hassan Moustafa.

Na segunda parte da reunião da Assembleia do GCH, discutiu-se o sistema de competições europeias. Ficou claro que em muitos campeonatos nacionais, há uma diferença enorme entre uma ou duas equipas e as restantes que participam nos campeonatos nacionais. Como exemplos podem servir especialmente Chekhov (Rússia) e Zagreb (Croácia), mas Kadetten (Suíça), Kielce (Polónia), Montpellier (França), Veszprem (Hungria) têm os mesmos problemas. Estas equipas praticamente só encontram rivais apenas na Liga dos Campeões.

Ao analisarem a actual situação, ficou claro que para alguns clubes, por exemplo, Veszprem e Kielce, eles preferem ter o maior número possível de partidas garantidas na Liga dos Campeões. As equipas alemãs estão basicamente de acordo sobre o aumento do número de jogos garantidos, mas o número total de partidas não deve ser aumentado devido à carga de trabalho dos jogadores da Bundesliga. 

Todos os clubes estão de acordo com o actual sistema de 4 grupos de 6 equipas na Liga dos Campeões, onde consideram ser um grande avanço em relação ao sistema antigo, com 8 grupos de 4 equipas. Os clubes por unanimidade, reconheceram que quatro competições Europeias é demasiado. A fusão da EHF Cup e da Cup Winner´s Cup (Taça dos Vencedores das Taças) poderá ser uma solução a pensar num futuro próximo.

A Challenge Cup, disputada sem a participação das equipas da Alemanha e Espanha, é muito bem aceite e apreciada, para além de ser considerada também de grande desenvolvimento do andebol de todos os paises. Prevê-se ser possível realizar ligas internas na Challenge Cup, como forma de reduzir os custos. Os detalhes e resultados destas propostas serão analisados pela GCH, de forma a serem apresentados na próxima reunião do Fórum Clube de Andebol (FCH), a ser realizada em Janeiro 2011 na Suécia durante a realização do Mundial.