segunda-feira, 30 de junho de 2008

Andebol - Directrizes técnicas para 2008/2009


Decorreu, neste Domingo, em Santa Maria da Feira, a reunião anual com técnicos, árbitros e dirigentes para esclarecimento e directrizes técnicas para a época 2008/2009.


A sessão da manhã, comum a todos os presentes, contou com mais de 1300 participantes segundo a organização, que ouviram Luís Santos, Presidente da Federação, num discurso de despedida, Henrique Torrinha, Vice-Presidente da Federação Luís Horta, Director do Conselho Nacional de Antidopagem, Luís Capucha, Director Geral da Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular, Prof.Pedro Sequeira Coordenador da Formação da Federação e, ainda por fim o Seleccionador da Federação Mats Olsson.

Nestas várias intervenções, pelo seu conteúdo apenas vou referir a que a meu ver interessa verdadeiramente ao mundo do Andebol, a intervenção dada pelo Prof. Pedro Sequeira da Formand. Embora estas questões de orientação técnica sejam mais direccionadas para os quadros de arbitragem, são no entanto também importantes para os Treinadores, para evitar surpresas, que irão surguir de certeza, nos jogos das diversas provas Nacionais.

As principais Orientações Técnicas , incidem essencialmente sobre o Jogo Passivo, Falta do Atacante e Sanção Progressiva, como complemento do que já se tinha dito nas orientações fornecidas na acção levada a efeito em 2007.

Jogo Passivo
Maior rigor na execução do Lançamento de Saída - Pretende-se que o jogo tenha menos períodos mortos e que o respectivo lançamento seja executado sem demoras.
Demora na execução de todos os outros Lançamentos – Englobando-se aqui os próprios Livres de 7 Metros.
Defesas que se superiorizam aos ataques - O que se pretende é premiar as defesas que sejam mais eficazes, e que não permitem aos ataques criar opções de remate para golo .
Equipas que atacam jogando com o cronometro – Punir as equipas que provocam demoras excessivas na execução dos seus ataques, jogando com o tempo.
Substituições Defesa / Ataque – Exigência de maior rigor aos quadros de arbitragem, ou seja a decisão de substituição defesa ataque, compete aos treinadores, e são eles que devem decidir, aos árbitros apenas compete verificar se esse tipo de actuação vai ou não prejudicar o desenvolvimento do jogo e não marcar Jogo Passivo de cada vez que se verificar esta situação.

Falta do Atacante
Prisão do Braço pelo atacante do defesa – Chamada de atenção para estas situações não passarem tantas vezes sem sanção.
Atacante fez falta sem bola – Uma referência especial, para o sancionamento da falta do atacante que após libertar a bola, se projecta sobre o defesa e que raramente é sancionada.
Simulações de Falta do Atacante – Defesas que ao menor contacto com os atacantes simulam que os mesmos cometem falta, devem ser punidas não só técnicamente mas também disciplinarmente.

Sanção Progressiva
As regras são claras em relação à sua aplicação, portanto é apenas aplicar o que está escrito, e ser mais rigoroso. Surge aqui uma nova orientação para os quadros de arbitragem, em que apenas se deve proceder à amostragem de cartões amarelos entre os primeiros 10 minutos de jogo, aplicando-se a partir deste tempo exclusões, não sendo obrigatório a amostragem minima de 3 amarelos, como até aqui se vinha realizando.

Relativamente a este ultimo ponto, será a meu ver um ponto bastante problemático na próxima época, visto que "alguns" senhores da arbitragem já usam e abusam do poder que tem sobre o jogo, e desta forma mais se irá acentua o seu "ego" perante algumas situações, que serão resolvidas consuante a cor e gosto clubistico em jogo.

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