sábado, 2 de junho de 2007

Jobra - Memórias de uma Final Perdida em 2005

Faz hoje, 2 anos, precisamente no dia 02 Junho de 2005, que a formação Senior de andebol da Jobra.AJBranca sagrou-se vice-campeão da 3ª Divisão Nacional, no seu ano de arranque do escalão, ao perder na final com a formação do GF Empregados do Comércio, de Santarém, por 32-23.

Recordação da formação Vice-Campeã Nacional da 3ª Divisão :


Crónica do Jogo:
No jogo decisivo, disputado no Pavilhão Nery Capucho, na Marinha Grande, os Caixeiros dominaram de princípio a fim o Jobra, equipa da zona de Aveiro, e venceram por um concludente 32-23 (9 golos de diferença).
Os nove pontos de diferença traduzem bem o que se passou no pavilhão. A formação ribatejana entrou a todo o gás e em dois minutos chegou a 3-0, vantagem que foi crescendo à medida que o jogo foi avançando.
Ao intervalo a vantagem cifrava-se já em sete golos (16-9), o que deixava os jogadores e a claque dos Caixeiros já a pensar no título. Refira-se que o apoio à equipa nunca faltou. A meia centena de adeptos que se deslocou de Santarém fez a festa de princípio a fim, bem “acompanhada” pela claque do Jobra, que apesar da equipa cedo parecer sem capacidade para equilibrar o jogo, também nunca se calou.
Os Caixeiros apresentaram um bloco defensivo muito pressionante e bem organizado, que não dava espaços para os adversários rematarem aos seis metros. A equipa de Aveiro tinha assim de optar por remates exteriores mas a eficácia era muito reduzida, por um lado pela pressão exercida pelos jogadores ribatejanos, por outro, porque os avançados também não estavam num dia particularmente inspirado.
No ataque, a equipa de Santarém trocava muito bem a bola, rematando sobretudo de primeira linha e, muitas vezes, concluindo com eficácia mortífera os lances de contra-ataque.
À medida que o tempo ia passando, percebia-se também que os níveis físicos das equipas não estavam ao mesmo nível. Enquanto os Caixeiros iam mantendo um ritmo elevado, os jogadores do Jobra iam ficando cada vez mais presos e descoordenados colectivamente.
Nos últimos dez minutos da primeira parte veio ao de cima a categoria do guarda-redes Rui Apolinário, que entrou a substituir Luís Marto e fez uma exibição de grande nível. Nesses dez minutos sofreu apenas três golos e defendeu três livres de sete metros.
A segunda parte perdeu algum interesse devido ao avolumar da vantagem dos Caixeiros que chegaram aos dez pontos (20-10) e pouco depois aos 12 (27-15), a diferença máxima durante os 60 minutos.
Só nessa altura a equipa orientada por Artur Roldan baixou o ritmo. Os jogadores já pensavam na conquista do título e na festa com os adeptos e a desconcentração de alguns era evidente. O veterano Júlio Piçarra e o experiente Carlos Ipe foram dos mais calmos nesse período e permitiram segurar uma vitória tranquila por 32-23.


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