quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Andebol – FAP impõe condições aos Açores, com ameaça de retirada das suas equipas nas Competições Nacionais da próxima temporada

Sendo Eu um “Picaroto” de gema, natural das Lajes do Pico, e embora esteja com a minha actividade desportiva organizada no Continente é com natural tristeza e repudio que leio noticias destas sobre os meus conterrâneos.

Noticia completa retirada do Blog DesportoMariense.

Depois de realizada em Benavente (5 Setembro) e Madeira (11 de Setembro), a Acção de Formação e Orientações Técnicas para a Época 2009/10, decorreu nos Açores mais concretamente na ilha de São Miguel durante os dias 19 e 20 de Setembro.

Desde o ano passado que todos os agentes desportivos ligados ao andebol (Quadros de Arbitragem, técnicos e dirigentes) tem, obrigatoriamente, que marcar presença nesta acção. Isto sob pena de lhes ver vetada a emissão da licença para as épocas desportivas correspondentes. Algo que, estranhamente, apenas é imposto pela Federação de Andebol de Portugal e que revolta em larga escala toda a família da modalidade.

Os conteúdos, infelizmente, voltaram a centralizar-se no que é o trabalho das Selecções Nacionais nomeadamente quem compõe os seus quadros técnicos e quantos dias vão estar em estágio a equipa das quinas, o que são os clubes centro de formação e quais os requisitos exigidos para gozar deste estatuto, o planeamento de formação para esta época desportiva, composição dos quadros de arbitragem, orientações técnicas e realização de testes etc.

De uma forma generalizada, todos aqueles que marcaram presença são da opinião que, dada a obrigação anual de estar presente nesta acção, a entidade federativa deveria reformular alguns dos conteúdos de forma a que os mesmos servissem directamente os intentos da maioria dos clubes.

Durante o fim-de-semana, o Presidente da Federação de Andebol de Portugal, voltou a frisar a obrigação de criar o mais rápido possível, uma Associação Regional de Andebol. Isto para que os Açores passem a ser reconhecidos legalmente pela FAP e tenham direito à presença de um delegado nas Assembleias Gerais daquele organismo. Caso esta medida não tenha efeito até ao início da próxima época desportiva, não será possível garantir a presença das equipas Açorianas nas competições nacionais.

Relativamente à formação de treinadores e reconhecendo que o cenário também não é o melhor na Região Autónoma dos Açores, Henrique Torrinha aconselha que se avance para a formação de treinadores. Para quem não sabe, a categoria segue para a profissionalização sendo que algumas alterações poderão vir ser prejudiciais aos ditos treinadores amadores sem formação académica.

E assim vai o andebol nos Açores..............!!!!!!

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